quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Hoje trago a vocês um artigo que fala sobre um assunto muito interessante: as características dos filhos de cada Orixá. É legal entendermos que apresentamos características pessoais e influências relacionadas ao nosso Pai ou Mãe Orixá, mas que na maioria das vezes expressamos essas características de forma contrária e negativa, fato que reflete nosso desequilíbrio emocional e espiritual. Um exemplo disso poderia ser uma filha de Iemanjá  que não pretende ou não imagemgosta da ideia de ter filhos. Este “não querer” mostra o desequilíbrio desta pessoa pois vai totalmente contra as características esperadas para uma filha que Iemanjá, que é a Orixá que representa a geração e os laços familiares.  Reconhecer esse nosso desequilíbrio é o primeiro passo para conquistar uma vida harmoniosa, tanto em nosso dia a dia, como dentro de nossa estrutura religiosa, a Umbanda, que tem  os Orixás como Força Sustentadora e Divindades Sagradas.
Características dos Filhos de Oxalá:
Mercê da própria presença soberana do Orixá Maior da Umbanda, os Filhos de Oxalá também marcam naturalmente suas próprias presenças. Destacam-se com facilidade em qualquer ambiente, são cuidadosos e generosos, e, dada sua exigência no sentido de conseguir sempre a perfeição, são também detalhistas ao extremo. Curiosos, procuram saber detalhes, às vezes, chegando mesmo a tornarem-se aborrecidos por isso. Pais excelentes. Mães amorosas. Dedicam-se com um carinho excepcional às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e de quem não gostam de afastar-se. Relacionam-se com facilidade com filhos de outros Orixás,
Acredito que muitos já devem ter se perguntado isso: Qual o fundamento deste altar? De onde vem essa energia? Qual a sua função perante a assistência? Sei como é difícil aceitar e até utilizar de forma correta o que não se entende, portanto, hoje falaremos sobre um ponto importantíssimo dentro dos terreiros: o Altar.
O Altar é um ponto de força e deve ser firmado e assentado corretamente, pois é o meio pelo qual as Irradiações Divinas alcançarão todos os fiéis diante dele. A principal função de um altar é criar um magnetismo, uma ligação entre “ o céu e a terraltara”, e é através dele que as irradiações verticais das Divindades – DO ALTO – descerão até o altar e se espalharão na horizontal ocupando todo o espaço destinado às praticas religiosas. Os fundamentos específicos de um altar só podem ser explicados por quem o fez, mas o Fundamento Divino de sua existência em um templo é que quando nos colocamos respeitosamente diante dele, estaremos bem próximos de Deus e de Suas Sagradas Divindades.
As imagens que encontramos nos altares dos centros de Umbanda têm a função de impor um respeito único aos frequentadores induzindo uma postura respeitosa, silenciosa e reverente. As imagens apenas representam os Orixás, uma vez que é muito utilizado também o sincretismo religioso, uma unificação através da semelhança entre as características de um Orixá e as de um santo católico. É claro que Ogum não é São Jorge
Palavras de Vô Bento
- Filhos, ouçam todos e me digam o que é preciso para ser um médium.
- Ah, Vô, é preciso ter disciplina, dedicação, estudo ….
- Não filhos, para ser médium não precisa de nada disso, ser médium é fácil, todos que passaram hoje por assistência são médiuns como vocês e para isso nada é exigido. O difícil é ser INSTRUMENTO DE DEUS e é isso que vocês precisam ser, se realmente querem evoluir e fazer o bem.
E agora, o que é preciso para ser um bom Instrumento de Deus?
…silêncio…
pretovelho- Só precisa ter um CORAÇÃO LEVE, um coração cheio de AMOR pela Espiritualidade e não interesse perante ela. Olhem para dentro de vocês e observem qual é o tipo de amor que vocês têm perante a Espiritualidade. Observem qual é o lado do muro em que vocês estão agora, no lado da troca, onde se espera receber ‘também’, ou  no lado do amor, onde se é capaz somente de ‘dar’.
Saibam que é do lado do amor é que estão os verdadeiros Instrumentos de Deus.
Observem agora, filhos, se vocês estão pulando de um lado para o outro do muro. E o que é pior, observem se vocês não estão em cima do muro prestes a cair ou quem sabe já caíram e não se deram conta, tentando até derrubar seus outros irmãos.
Filhos entendam, é através do amor que tudo acontece, é através do amor que vocês ficam receptivos às forças Espirituais Divinas e só assim conseguem receber tudo de Divino.
Quanto a dedicação, o estudo e a disciplina, quando há amor todas essas necessidades se tornam  naturais e fáceis de serem cumpridas, pois nos dedicamos a tudo que amamos não é verdade?! Então tudo se transforma em “uma grande alegria”.
SER Umbanda é muito diferente de ESTAR Umbanda. Meus filhos espirituais, aos quais oriento e ensino, sabem muito bem que este é um ponto que venho trabalhando há muito tempo dentro do meu Terreiro, pois acredito que só entendendo e, mais do que isso, sentindo essa diferença é que se pode sair da condição de médium e passar para a condição de Instrumento de Deus. Tentarei aqui reproduzir em poucas palavras alguns dos inúmeros ensinamentos  que já ouvi de Guias Espirituais para que possamos refletir e entender o que realmente é Ser Umbanda.
“O trabalho espiritual e de caridade foi gerado para que as pessoas pudessem ter a grande féoportunidade de anular situações cármicas, ou pelo menos aliviá-las. Mas o que se vê é exatamente o contrário: médiuns aumentando seus carmas dentro dos próprios terreiros de Umbanda. Isso acontece devido ao abuso perante a espiritualidade, onde ‘médiuns’ aproveitam as incorporações para discutirem relações pessoais ou para dizerem aquilo que não têm coragem de fazer pessoalmente. Isso acontece devido à priorização de interesses pessoais pois observamos que muitos médiuns estão vestidos de branco realizando um “trabalho de caridade” mas esperando algo em troca, algo como um emprego melhor, um namorado ou quem sabe até a solução de seu casamento. Acontece também, talvez devido à falta de interesse do ‘médium’ pelo Plano Astral ou até descaso, de ouvirmos que “ é o Guia quem trabalha, não eu, por isso não tenho a obrigação nem a necessidade de saber nada”. Outra coisa que cansamos de ver é aquele médium que enche a boca para falar que “sexta-feira é dia de trabalho no Centro, é minha obrigação estar lá”. Quer dizer que entrar para o lado Sagrado da Espiritualidade